terça-feira, 29 de outubro de 2013



O tema Reconstrução foi abordado durante dois meses no Templo das Nações.Esta é a mensagem de encerramento. Gostaria de compartilhar com vocês, já que todos nós temos algo a reconstruir em nossa trajetória.
http://www.4shared.com/video/E2Z5PJo-/Reconstruo.html


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A exploração de animais também acontece fora dos laboratórios

Desde a madrugada do dia 19 em que ativistas invadiram o Instituto Royal, em São Roque, São Paulo, para resgatar os 178 beagles, as opiniões se dividem a respeito de testes com animais.
De um lado, os defensores dos cachorrinhos dizem que há métodos substitutivos para fazer os experimentos. De outro, os cientistas insistem que é impossível fazer ciência sem o uso de cobaias.
Todo método que use de crueldade para qualquer ser vivo, não justifica a causa, ainda que seja em benefício da saúde humana. Existem outras maneiras de testar medicações e cosméticos: métodos matemáticos e computacionais. Se um algoritmo daria conta de prever os efeitos de uma droga no organismo canino, por que os institutos de pesquisa insistem em causar sofrimento nos cães?
Penso que não podemos ser hipócritas. Será que fora dos laboratórios tratamos os animais com a consideração que merecem? Ao fazer o uso deles em rodeios, circos e para outros fins lucrativos, como o comércio desenfreado de filhotes na internet, também não os estamos explorando?
A sociedade deve exigir esclarecimento dos cientistas. Concordo que testes precisam ser feitos em cobaias, mas somente se não houver outra opção. Por outro lado, o que os ativistas pretendem fazer como os cães? Terão como dar abrigo e sustento a eles? Ou toda a ação foi baseada apenas em boas intenções?  Aproveitamos a deixa para refletir sobre todas as formas de exploração dos animais.

Luisa Neves

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Tardes de outubro

É incrível como os anos passam rápido. Aliás, não passam, voam e... nos atropelam. Não sei como não vi eles correrem desse jeito, sem me perguntar se queria uma pausa para alguma coisa. Para um chá, um mate e reflexões. Quem sabe dar uma pausa em épocas nas quais deveria ter aproveitado mais.

Já estamos no fim de outubro de novo. Parece que foi ontem que fazia planos de casar quando o Lusardo se formasse em novembro, não passava nunca e agora já são 17 anos de casamento. (vai completar em janeiro)

Lembro como me incomodava uns anos atrás pelo fato de ser muito séria. Gostava das pessoas que riam de tudo, era gostoso estar perto delas. Até me esforçava, mas sempre tinha minhas preocupações e responsabilidades para me franzirem a testa.

Tenho dificuldades com o ócio. Não gosto da sensação de tempo perdido, de não ter produzido nada, mas quanto mais penso assim, mais vejo que faço pouco. Bem que poderia sorrir mais, brincar e achar graça nas coisas simples da vida. É um exercício.

Hoje uma pessoa me perguntou o que faço nas horas vagas. Quis saber qual é o meu hobby e eu não tive resposta. Confesso que pensei, busquei, tentei inventar alguma coisa, mas não consegui responder.

Então, tirei a tarde para ficar em casa e escrever. Quem sabe é esse o meu hobby? Pronto achei! Porém estou aqui a pensar que deveria fazer umas visitas, arrumar a despensa e recolher as roupas. Também devo adiantar a janta, já que tenho aula na faculdade até às 11h.

Se for falar do tempo dividido entre tarefas, estudos e obrigações esse texto vai tomar outro rumo. Portanto, vou deixar esse assunto para mais adiante. Também não é minha intenção provocar sentimento de comiseração nos meus leitores. Quero apenas compartilhar realidades que podem ser parecidas com as suas.

Vou aproveitar as tardes de outubro para fazer planos para o verão. Ter tempo para as amigas, bater papos descontraídos, rir dos desenhos do Samuel e ter aquelas conversas filosóficas com o Isaque (pelo menos tentar). E quem sabe, não prometo, começar uma dieta?

Colocar a leitura em dia, aprender mais com meus professores e passar muitas horas na companhia de Deus. Apesar de tanta literatura especial apresentada na faculdade, a Bíblia continua sendo o livro da minha vida, cujo autor sempre está comigo. Peço a Ele, capacidade para me formar e sabedoria para entender os caminhos que a vida toma.

Quanto aos conselhos e amizades, ninguém se compara a doce companhia do meu esposo. Gente, que paciência! Mas como sabem, não vou fazer propaganda do meu marido, suas qualidades eu reservo para mim e para as crianças que temos o privilégio de tê-lo só para nós (hehehe).

Hoje, é uma linda tarde de outubro. Até a rinite deu folga, graças a Deus. Antes de sair para a academia, pretendo escrever outros artigos. E você? O que tem para as tardes de outubro, novembro, dezembro, janeiro...?

Sugestão: Mexa-se! Olhe para fora, admire o dia lindo e saia para uma caminhada sem pressa.

Beijocas!
Luisa Neves



domingo, 20 de outubro de 2013

Festa, alegria, é o povo que se reúne aqui.

             
             

              Aproveito a canção do Ministério de Louvor diante do Trono para falar de uma  festa muito legal realizada no dia 19.  Centenas de crianças da comunidade santa-mariense foram contempladas com uma comemoração ao dia das crianças, transcorrido dia 12 de outubro.

            A sede da animação foi a Igreja Evangelho para as Nações, onde os pais puderam contemplar a alegria dos pequenos diante das brincadeiras, danças, teatros, jogos e guloseimas, as quais fizeram a alegria da garotada.

            E não foram só as crianças que se divertiram, não. Os pais também arriscaram uns passinhos nas coreografias, divertiram-se nas brincadeiras e puderam compartilhar a mesa de doces que, vale ressaltar, estava irresistível.

            A festa foi programada pelo Ministério Infantil do Templo das Nações, liderado pela pastora Roselene Abrantes, e por voluntários. “Apesar de ser realizada uma semana depois do dia das crianças, a festa cumpriu o seu objetivo de reunir as famílias e proporcionar aos pais um dia especial para brincarem com os filhos”, destaca Roselene.

            O Templo das Nações tem um trabalho voltado às crianças através de teatro, escola de dança, curso de libras e atividades pedagógicas realizadas nos horários de cultos. “Enquanto os responsáveis ouvem as ministrações, os infantes aprendem princípios cristãos na escolinha, explica Flávia Campos, monitora.

            “A festa foi um show”, suspira cansada de tanto brincar, Louise Mossate, 5 anos. Para Letícia Mossate, 35, mãe de Louise, a festa foi uma oportunidade para a filha fazer novas amizades.  Ela conta que Lo faz ballet no Templo das Nações desde os três anos e que, por intermédio da dança melhorou a postura, desenvoltura e equilíbrio.

            Letícia ressalta que ver a filha crescer adorando ao Senhor é gratificante em todos os sentidos e que vale à pena todo esforço para trazê-la aos ensaios. “A Bíblia nos ensina a criar o filho no caminho em que ele deve andar. Por isso, eu e meu esposo nos esforçamos para acompanhar a Louise nas atividades da igreja. Além disso, uma festa como essa, é uma oportunidade para a família estar mais junto. Não podemos desperdiçar estes momentos”, enfatiza.

            Além do Ministério Infantil, a igreja conta com o Projeto Nações em Ação (PNA). O projeto atende crianças de 6 a 16 anos das 8h às 17h. Os turnos são divididos conforme o horário escolar das crianças, ou seja, quando elas não estão na escola, estão no PNA participando de oficinas de artesanato, dança, teatro e apoio psicopedagógico.

            Mais informações no site: www.templodasnacoes.com.br ou pelos telefones 3026 9032/3026 9050/3026 9033.
           


terça-feira, 8 de outubro de 2013

A Igreja



O que é esta instituição tão cheia de definições? Para uns é um dos poderes que rege a sociedade, para outros, a “tábua de salvação” e para outros, família. Para outros ainda, a igreja é reunião de derrotados e decepcionados. Lugar de manipulação de ignorantes, de extorsão. Reunião de celebração, de alegria. Cada um tem a sua visão, experiência, conceito e pré-conceito da igreja.

Bom, eu vou arriscar falar sobre a igreja. Talvez não seja a pessoa mais indicada, mas como frequento essa instituição há 20 anos posso contribuir com a minha experiência. Porém, devo esclarecer que estou no processo de conhecimento da igreja, tenho minhas curiosidades e mais do que isso, expectativas a respeito.

Para quem pensa que a igreja é o lugar dos “abandonados” e “decepcionados”, acertou. Estou para conhecer um lugar aonde pessoas chegam desiludidas e sem esperança e encontram segurança e paz, que não seja a igreja. Estou para conhecer um lugar onde famílias desfeitas pelos dilemas desse mundo, que não acolhe os fracassados, encontrem o caminho para serem felizes e reconstruir.

Ainda não imagino um lugar que transforme a tristeza em alegria. Quem já não passou o dia angustiado e ao decidir-se ir para a igreja, mesmo contrariado e lutando, voltou com o coração transbordando do amor de Deus? Há algo na igreja que não consigo definir. Tem todos os problemas e defeitos que os lugares que reúnem seres humanos comportam. Mas, há algo da parte de Deus que suprime tudo o que é ruim porque quando estamos ali, sabemos que o dono da casa também está.

Já ouvi muitas vezes que não precisamos ir à igreja para falar com Deus. Sim, não precisa. Mas Deus nos ensina que onde estiveram dois ou três reunidos em nome dEle, Ele estaria. Portanto, eu não sou insana de perder uma reunião com a presença da pessoa mais importante (e isso é pouco para definir o Altíssimo) para mim. E para que lugar melhor do que a igreja para nos reunirmos em nome do Senhor?

Quero destacar que na igreja tem pessoas bravas, mal-humoradas, desonestas, fracas, doentes, imprudentes, falhas (como eu). Desde os tempos de Jesus foi assim. Deve ter sido ideia dEle juntar todos os complicados em um lugar só. Porque no mundo fora da igreja, só os perfeitos, capacitados, “entitulados” têm valor. Ele, filho de carpinteiro foi rejeitado por esse mundo. Pior do que isso: Esse mundo dos importantes e perfeitos, o assassinou.

Quero lembrar que na igreja nos desentendemos, mas depois nos abraçamos. Lutamos para amar como Jesus, perdoar como Jesus, ter compaixão como Ele, que insistem em nos ensinar. Tem dias que é mais fácil amar, mas há outros nos quais queremos explodir tudo. Mas graças a Deus que não o fazemos, porque Jesus insiste em nos ensinar.

Aprendi que a igreja é o corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça. O corpo não pode andar separado da cabeça, pois ela o comanda. Sei também que a igreja para o Senhor se consiste na minha e na sua vida. Ele não deu nomes à igreja, não a separou por dogmas e costumes. Não criou a religião. Deus deixa claro que o ser humano é o Seu templo, Sua morada. Que não habita em templo feito por mãos. O templo feito por mãos humanas é apenas o lugar onde a igreja se reúne.

Quanto ao poder da igreja, eu como igreja, devolvo a Deus. Mas se ela influencia muitas vidas, devo agradecer por isso e conservar um pouco mais de esperança quanto a essa vida. Por quê? Porque a sociedade afastada da comunhão com Deus insiste em destruir tudo o que Ele criou para o benefício do homem. Vemos a natureza sofrer, famílias serem desmanchadas sem dó nem piedade, filhos abandonados, desigualdade social, miséria em todos os sentidos. É só dar uma volta e ver que se o governo fizesse metade que a igreja faz pelas famílias, diminuiria as críticas. Só para lembrar que a igreja são pessoas que procuram obedecer aos mandamentos do Senhor, não são placas e denominações.

Na igreja eu aprendi a ver o ser humano, e mais do que isso: Amar o ser humano independente de suas escolhas e características. Vejo nessa instituição pessoas que saem de sua zona de conforto para atender os que necessitam e sem esperar gratificações, apenas que entreguem suas vidas ao Senhor Jesus.
Quando o objetivo da igreja não é levar as pessoas ao conhecimento de Cristo e sim, promover instituições, o corpo está doente e precisa de cura. Neste sentido, muitos generalizam e dizem que a igreja em sua totalidade está corrompida. Jesus, o “cabeça” afirma que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja. E eu escolho acreditar sempre no que Ele diz.

Finalizo com um trecho da canção de Eyshilla: “Eu amo estar na casa de Deus. A Ele o melhor dos dias meus...” Agradeço à igreja por me acolher e ter tanta paciência comigo. Desejo gastar os meus dias na casa do Senhor e plantar essa semente no coração dos meus filhos. Que eles gastem os seus dias na casa do Senhor.
Beijo no coração!
Luisa Neves




quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Dançar para ser feliz

Gisela Mendonça - professora de ballet no Templo das Nações  Foto divulgação. 
Dançar não se resume apenas à aquisição de habilidades. Além de descontração, desenvoltura, disciplina e uma notável melhora na postura do bailarino, ela contribui para a formação cultural da sociedade e auxilia em processos terapêuticos. Como prática pedagógica, a atividade favorece a criatividade, a construção de conhecimento e a sociabilidade.
As danças em grupo surgiram através de rituais religiosos e depois, passaram a aparecer em jogos olímpicos, nas comemorações sociais, em festas da nobreza e também como recreação. Aos poucos foi se transformando em atividade social acessível a todos, como por exemplo, as danças de salão.
No Brasil, a dança sofre influência de diversas culturas, como a africana, a europeia, a mourisca e a indígena. São ritmos diversos que variam de acordo com cada região brasileira e aptas a atender todos os gostos.
Para a professora de dança do ventre Clarice Garibaldi, 44, a dança é fundamental para a manifestação dos sentimentos através da expressão corporal e, assim como qualquer outra manifestação artística, traduz o universo íntimo do bailarino. “Quanto à dança como cultura, todos os órgãos mantenedores da educação deveriam ser patrocinadores da atividade para que mais pessoas tivessem acesso às múltiplas modalidades de dança e fossem beneficiadas pelas vantagens que ela traz, tanto físicas quanto psicológicas”, destaca.
Em Santa Maria, há três estúdios que oferecem dança do ventre. Segundo Clarice, crianças a partir de cinco anos podem participar, além de jovens e adultos de todas as idades. “A dança do ventre é recomendada especialmente para mulheres que já trataram câncer, pois além de melhorar a autoestima, é uma atividade lúdica e prazerosa”, assegura a professora.
Levar dança clássica à população carente é um desafio para a professora Gisela Mendonça, 32. Ela explica que esta arte é restrita às elites, portanto, poucas pessoas têm a oportunidade de praticá-la. “A sociedade civil tem se organizado para tomar este espaço que é pouco explorado ao proporcionar aulas de balé em algumas ONGs (Organização Não Governamental), pois somente escolas particulares oferecem essa modalidade aos seus alunos”, ressalta.
Espetáculo de Natal no Templo das Nações
 Bailarinos: Lucas Oliveria e Ane Passarini
Foto: Fabrício Campos

A característica elitizada do balé vem desde a sua origem, pois se investia nesta cultura para a manutenção do status quo dos reis e das rainhas. O balé se perpetua através dos tempos, pois peças que eram dançadas no século XVI são dançadas até hoje. Dessa forma, essa arte tem o poder de perpetuar a cultura e passar valores de geração em geração por intermédio da história e dos credos, pois as pessoas acreditavam que as coreografias enfatizavam as mulheres como deusas e traziam os espíritos da época. Assim como a literatura, o balé carrega características das fases do modernismo, do romantismo e do barroco e assim, acompanha os ideais de acordo com cada época.
Segundo Gisela, tem que haver muita disposição do professor para alcançar a população desprovida economicamente. “Em primeiro lugar tem que fazer acontecer, se dispor e só depois pedir apoio da Prefeitura ou Secretaria de Cultura da cidade. Além disso, Santa Maria tem apenas uma escola de balé com alto nível técnico”, enfatiza.
Quanto ao ofício de ensinar, a instrutora explica que a dança requer disciplina rigorosa. Isto se torna um desafio, pois a geração da pós-modernidade não quer resultados em longo prazo e sim imediatos. “O aluno não vai girar quatro piruetas na hora, isto pode demorar muito. Tem que ter rigor técnico e estudar, pois balé não é modismo, é uma arte clássica”, destaca Gisela.
Além de arte, a dança é terapia para a secretária Ester Barcellos, 29,que dança contemporâneo há nove anos. Essa modalidade conserva a postura do balé, porém é menos delicado, ou seja, os movimentos são mais naturais. Para ela, a dança ajuda a melhorar a postura e a qualidade de vida, já que cuidar da alimentação é pré-requisito para movimentar-se com eficiência.

A secretária conta que começou a dançar na igreja e a partir dali começou a se especializar, pois além da técnica, estudou a história do balé e do contemporâneo. Quanto às dificuldades, explica que o alto custo das mensalidades e o preço dos materiais impedem muitas pessoas de praticar essa belíssima arte. “Embora existam leis de incentivo à cultura, elas só funcionam na teoria. O professor de balé praticamente paga para dar aulas, é por amor mesmo”, desabafa
Dançar requer dedicação e disciplina. Foto divulgação.
Ester, que dá aulas de dança para adolescentes no Parque Pinheiro Machado, incentiva a todos a dançarem, pois os benefícios são muitos, entre eles, vencer a timidez. “Gosto muito de repartir o que aprendi. Muitas pessoas estressadas e preocupadas encontram na dança alívio para seus problemas. Vale à pena”, conclui.

Quem quiser aprender dança deve matricular-se em uma escola especializada. As modalidades são muitas: balé, dança do ventre, jazz, contemporâneo, dança de salão, etc. Além do investimento financeiro, o bailarino deve dispor de tempo, dedicação e disciplina para desfrutar dos benefícios que a dança oferece. Calce as sapatilhas e comece hoje!